
A revolução científico-tecnológica a que se assistiu no século XVIII, possibilitando a revolução industrial, assim a revolução francesa “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, lançou as sementes do que no início do século XX se veio a chamar a utopia da felicidade.
Com esta promessa nos braços o homem pós-moderno foi-se tornando cada vez menos estóico e mais epicurista, percorrendo o seu caminho dia a dia, momento a momento, deixando para trás a promessa da felicidade eterna.
Aprisionado aos/pelos objectos, condição do seu hedonismo, busca o prazer a cada instante, sem o qual mergulha no vazio, ou invadido pela tensão cai na depressão, suicídio, ou seus vários equivalentes.
Claro que este é um retrato negro do mundo actual. É pena que esta ameaça de pandemia não suscite tanto pânico como a gripe das aves. Talvez assim se pudessem tomar algumas medidas…
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